sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sobre um ego avassalador


Nunca tive vocação para ser um menino bem comportado.
Não sei esconder a alegria,ela transborda.Sei sorrir com os olhos e quem me conhece,sorri comigo.
Não quero dar orgulho para meus pais,minha família..quero dar orgulho à mim mesmo,seguindo sempre e se preciso for,quebrando a cara.
Não acho graça nos padrões..padrões,sinceramente,acho um saco.Você tem que ter padrão pra beleza,padrão pra escrever,padrão pra tudo..
Porque,às vezes,tudo o que eu preciso é de um sorriso e um momento de conversa soltas,bobas e sem nenhum conteúdo.Não quero ler sempre livros que me trarão algum intelecto,quero ler livros bobos,coloridos e infantis.
E numa noite fria me deixe,deixe que a lua me abrace,a rede me dê base,o capuccino me embreague..



""Acostumada aos aspectos serenos, voltava-se pelo contrário aos acidentados. Não gostava do mar senão pelas suas tempestades e da relva unicamente quando era alternada com ruínas. Sentia necessidade de poder tirar das coisas uma espécie de proveito próprio, e repelir como inútil tudo o que não contribuísse para a alegria imediata do coração, porque tinha um tempreamento mais sentimental que artístico, procurando emoções e não paisagens." (Mme Bovary, Cap. 6)

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